A importância da realização de um planejamento estratégico tem crescido na medida em que a sociedade tem exigido cada vez mais ações planejadas da esfera pública no desempenho de suas atividades e soluções de problemas. As ações de planejamento estratégico no PPGCTA foram acionadas pela Pró-reitoria de Pós-Graduação (PRPG) juntamente com a Pró Reitoria de Planejamento (PROPLAN). O processo de elaboração e implementação do planejamento estratégico (PE) no PPGCTA foi realizado pela comissão de PE criada para atender o processo de planejamento estratégico da instituição, iniciando os trabalhos juntamente com a PROPLAN com a tarefa de preencher o formulário de planejamento com Identidade Organizacional do programa, ou seja, a missão, visão e valores (Tabela 1). Na sequência, foi preenchido o formulário “SWOT” proposto pela PROPLAN de forma a se identificar características do PPGCTA em relação a aspectos relevantes do ambiente interno e externo, e consequentemente identificar as limitações e potencialidades (ambiente interno), ameaças e oportunidades (ambiente externo). Assim, determinaram-se as metas e andamento do processo de forma a favorecer a execução, o que proporcionou o alcance de alguns avanços já em 2020.
Tabela 1. Identidade Organizacional do programa
Missão: Formar pesquisadores e profissionais de excelência que possam gerar conhecimentos e inovação em alimentos, e que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população e promovam o desenvolvimento regional.
Visão: Ser um programa de pós-graduação de referência na utilização de matérias primas de origem vegetal e animal da região Nordeste do Brasil, com inserção regional e nacional, até 2030.
Valores: Inovação; Ética; Excelência; Eficiência; Foco nos Resultados; Cooperação; Divulgação; Diversidade; Sustentabilidade; Melhoria contínua.
A implantação do Plano Estratégico para os Programas de Pós-Graduação decorreu de uma iniciativa da Capes no sentido de melhor estruturar a pós-graduação brasileira. Alguns programas, inclusive na UFRPE, já haviam tomado essa iniciativa. Todavia em 2019 a Capes o torna quase obrigatório, na medida em que condiciona uma melhor avaliação
(até 15%) à sua apresentação. O PE contribui para a gestão estratégica do PPG na medida em que orienta suas ações tanto nos processos de tomada de decisão do cotidiano, quanto orienta no curto, médio e longo prazo. A Pró-Reitoria de Pós Graduação da UFRPE, antiga PRPPG e atual PRPG, tomou a iniciativa de coordenar este processo com o apoio da PROPLAN. Deve-se ressaltar que houve um esforço para alinhar o PE à outra exigência da Capes: a criação das Comissões Próprias de AutoAvaliação (CPA). Esse esforço de alinhamento encontra-se refletido na metodologia de elaboração do PE, na medida em que os resultados extraídos dos relatórios da CPA tornaram-se parte importante do diagnóstico, contribuindo para a elaboração da SWOT e desta para a elaboração dos Objetivos Estratégicos e Planos de Ação. Foi elaborado um documento (anexo) que apresenta os componentes das equipes que contribuíram com a elaboração do planejamento estratégico e apresenta também a Identidade Organizacional (Missão, Visão e Valores), a Análise Ambiental (SWOT), os objetivos Estratégicos e os Planos de Ação.
A Comissão de Planejamento iniciou as atividades conduzindo os trabalhos de forma (síncrona e/ou assíncrona) e procurou o engajamento e a participação dos demais docentes do PPGCTA, para a elaboração e o preenchimento do formulário de Identidade Organizacional, no sentido de elaborar uma primeira versão de cada um dos conceitos (missão, visão e valores). Para que houvesse maior celeridade dos trabalhos e objetividade nas discussões, subdividiram-se os membros da Comissão de Planejamento (por item a ser trabalhado) e cada qual elaborou uma proposta para em seguida ser construída a proposta da Comissão de Planejamento. Só então, envolveram-se os demais membros em uma plenária, sendo esta composta pelos demais docentes, técnicos e discentes para deliberação e aprovação da proposta de identidade organizacional do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Após a definição sobre a Identidade Organizacional, é necessário que se realize um diagnóstico a fim de mapear as condições ambientais e operacionais da organização, de modo que a criação dos Objetivos Estratégicos reflita as reais capacidades. De acordo com o Guia Prático do Planejamento Estratégico na UFRPE (2020) a Matriz SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Uma das mais difundidas ferramentas de gestão
da administração, a análise SWOT é bastante usada na realização de um diagnóstico organizacional. A sigla, em inglês, deriva dos nomes Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats). O respectivo diagnóstico se dá através de uma análise ambiental, na qual são levados em consideração dados sobre o ambiente interno da organização e dados sobre o ambiente externo em que ela se insere. As duas primeiras análises (Forças e Fraquezas), são realizadas sobre aspectos internos à organização (recursos, competências, habilidades, sistemas), e sobre os quais ela detém um
maior poder de controle. Por outro lado, os aspectos externos são organizados na análise de Oportunidades e Ameaças, que refletem indicativos em que não há possibilidade relevante de influência por parte da organização (ambiente político, econômico, social). A representação das Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças permite visualizar o panorama da organização em um dado momento, facilitando o entendimento do que é relevante para o desempenho e atingimento dos objetivos. Porém, justamente por capturar a realidade em um determinado momento, é importante que essa análise seja repetida e revisada ao longo do tempo, visto que o ambiente é volátil e, dessa forma, o desempenho organizacional também será diferentemente impactado.
O PGCTA apresenta na Análise Ambiental (SWOT) – Ambiente Interno
FORÇAS:
Infra. Internet, hardware e software
PPG. Linhas de pesquisa
PPG. Estrutura curricular
PPG. Impacto econômico, social e cultural do PPG
PPG. Inserção Regional
Gest. Processos de autoavaliação
Gest. Comunicação Externa
Gest. Regimento
Gest. Serviço de secretaria
Prod. Teses e Dissertações
Prod. Alinhamento entre publicações e proposta do programa
Corpo Doc. Qualidade das metodologias de ensino
Corpo Doc. Relacionamento interpessoal
Corpo Disc. Qualidade discente
Corpo Disc. Acompanhamento e monitoramento de egressos
Corpo Disc. Processo seletivo para discentes
Corpo Disc. Relacionamento interpessoal
FRAQUEZAS
PPG. Grupos de pesquisa
PPG. Avaliação CAPES
Prod. Publicação científica docente
Prod. Publicação científica discente
Corpo Doc. Quantidade de docentes
Corpo Disc. Quantidade de discentes
Intern. Publicação internacional
Intern. Parcerias internacionais
Intern. Intercâmbio docente
Intern. Intercâmbio discente
Intern. Disciplinas ministradas em língua estrangeira
NEUTROS
Infra. Salas de aula
Infra. Laboratórios
Infra. Materiais, equipamentos e móveis
Infra. Recursos orçamentários
PPG. Inovação
Gest. Processos de planejamento estratégico
Gest. Comunicação Interna
Corpo Doc. Qualificação docente
Corpo Doc. Comprometimento, disponibilidade e participação
Corpo Doc. Qualidade da orientação a discentes
Corpo Disc. Comprometimento, disponibilidade e participação
Corpo Disc. Inserção profissional de egressos
Análise Ambiental (SWOT) – Ambiente Externo
OPORTUNIDADES
Amb. Tec. Disponibilidade de novas tecnologias
Amb. Tec. "Concorrência" com PPGs correlatos
Amb. Tec. Demanda externa por produtos e serviços científicos
Amb. Tec. Demanda externa por produtos e serviços inovadores
Amb. Tec. Ensino a distância
AMEAÇAS
Amb. Pol. Conjuntura política nacional
Amb. Pol. Políticas públicas para a pós-graduação
Amb. Econ.Soc. Conjuntura econômica nacional
Amb. EconSoc. Contexto de pandemia
Amb. EconSoc. Valorização das Universidades Federais pela sociedade
NEUTROS
Ambiente Político - Atuação de CAPES e MEC
Ambiente Político - Parcerias com órgãos externos
Ambiente Econômico Social - Condição socioeconômica de discentes
Ambiente Econômico Social - Oferta de bolsas e auxílios (órgãos de fomento)
Com o planejamento estratégico viu-se a necessidade de estabelecer metas e indicadores para o PPGCTA. Primeiro por ser esta uma necessidade técnica no sentido de aperfeiçoar os processos de monitoramento e revisão e em segundo lugar e não menos importante, por aumentar a transparência da gestão, além do fato de que os órgãos de fiscalização e controle vêm sucessivamente cobrando essa prática nas instituições federais. Para cada um dos Eixos Estratégicos foi recomendado elaborar os objetivos estratégicos. No processo de construção dos Objetivos Estratégicos, fazia-se o confronto entre os itens considerados estratégicos na SWOT, analisando os eixos do ambiente interno, classificados como (SW) Forças e Fraquezas, com os elementos de (OT) Oportunidades e Ameaças considerados nos cenários econômicos, políticos, tecnológicos, ambientais e sociais impactantes para as aspirações do programa trabalhadas na Missão e Visão. Didaticamente para essa construção foram apresentadas questões chave, tais como: Que forças existentes temos que manter estáveis ou melhorar no programa, face às ameaças e oportunidades vislumbradas no ambiente externo: imediato e mediato? Da mesma forma: Que Fraquezas dever-se-iam superar ou mitigar frente às oportunidades e ameaças considerando as aspirações de evolução do programa? Por fim, para cada Objetivo Estratégico recomendou-se que houvesse Planos de Ação baseados nas reais necessidades do PPGCTA e que fossem executáveis. Os Planos de Ação foram elaborados com base em um modelo calcado na técnica 5W2H ou mais precisamente, em alguns dos seus elementos conforme apresentam-se nas tabelas do relatório de planejamento estratégico (Anexo).
Os resultados obtidos demonstram uma visão do programa em outra perspectiva. Por um lado, a conjuntura econômica, social e política apontam para enormes desafios para a pesquisa e a pós-graduação do país. Por outro lado, apresentam-se inúmeras perspectivas em relação às novas tecnologias, os processos de globalização e a recém valorização da ciência em função das contribuições recentes a partir do evento do Coronavírus. Em tempos de crise é hora de planejar, tanto para sabermos nos defrontar racionalmente com as questões da conjuntura atual, quanto para quando as coisas voltarem a uma certa
normalidade, sabermos para onde devemos conduzir nossas ações de forma mais estruturada, mais bem pensada.
A partir dos processos de elaboração do nosso Plano Estratégico permitiu-se enxergar o programa com outras expectativas. A partir do PE a Coordenação e a Comissão de Planejamento detêm um instrumento valioso tanto de gestão Estratégica quanto no sentido de permitir discutir internamente com a PRPG, a Gestão Superior, a Capes e demais órgãos de financiamento e fomento com mais propriedade e autoridade na medida em que há um plano em mãos democraticamente construído. Dizem alguns estudiosos do Planejamento Estratégico que os processos de elaboração são mais valiosos do que os resultados, porque permitem o aprofundamento e a interlocução do conhecimento na organização.
Com este plano permitiu-se o engajamento estruturado e diversificado de docentes, discentes e técnicos. Não é um plano qualquer, mas baseado em técnicas de planejamento bem testadas e cientificamente elaboradas. Cremos que a partir de agora nos reconhecemos mais e nos enxergamos de forma um tanto diferenciada. Por fim, reconhecemos a importância de monitorar periodicamente o plano a fim de garantir os ajustes necessários e possibilitar sua execução com eficácia.
A importância da realização de um planejamento estratégico tem crescido na medida em que a sociedade tem exigido cada vez mais ações planejadas da esfera pública no desempenho de suas atividades e soluções de problemas. As ações de planejamento estratégico no PPGCTA foram acionadas pela Pró-reitoria de Pós-Graduação (PRPG) juntamente com a Pró Reitoria de Planejamento (PROPLAN). O processo de elaboração e implementação do planejamento estratégico (PE) no PPGCTA foi realizado pela comissão de PE criada para atender o processo de planejamento estratégico da instituição, iniciando os trabalhos juntamente com a PROPLAN com a tarefa de preencher o formulário de planejamento com Identidade Organizacional do programa, ou seja, a missão, visão e valores. Na sequência, foi preenchido o formulário “SWOT” proposto pela PROPLAN de forma a se identificar características do PPGCTA em relação a aspectos relevantes do ambiente interno e externo, e consequentemente identificar as limitações e potencialidades (ambiente interno), ameaças e oportunidades (ambiente externo). Assim, determinaram-se as metas e andamento do processo de forma a favorecer a execução, o que proporcionou o alcance de alguns avanços já em 2020.
A implantação do Plano Estratégico para os Programas de Pós-Graduação decorreu de uma iniciativa da Capes no sentido de melhor estruturar a pós-graduação brasileira. Alguns programas, inclusive na UFRPE, já haviam tomado essa iniciativa. Todavia em 2019 a Capes o torna quase obrigatório, na medida em que condiciona uma melhor avaliação
(até 15%) à sua apresentação. O PE contribui para a gestão estratégica do PPG na medida em que orienta suas ações tanto nos processos de tomada de decisão do cotidiano, quanto orienta no curto, médio e longo prazo. A Pró-Reitoria de Pós Graduação da UFRPE, antiga PRPPG e atual PRPG, tomou a iniciativa de coordenar este processo com o apoio da PROPLAN. Deve-se ressaltar que houve um esforço para alinhar o PE à outra exigência da Capes: a criação das Comissões Próprias de AutoAvaliação (CPA). Esse esforço de alinhamento encontra-se refletido na metodologia de elaboração do PE, na medida em que os resultados extraídos dos relatórios da CPA tornaram-se parte importante do diagnóstico, contribuindo para a elaboração da SWOT e desta para a elaboração dos Objetivos Estratégicos e Planos de Ação. Foi elaborado um documento (anexo) que apresenta os componentes das equipes que contribuíram com a elaboração do planejamento estratégico e apresenta também a Identidade Organizacional (Missão, Visão e Valores), a Análise Ambiental (SWOT), os objetivos Estratégicos e os Planos de Ação.
A Comissão de Planejamento iniciou as atividades conduzindo os trabalhos de forma (síncrona e/ou assíncrona) e procurou o engajamento e a participação dos demais docentes do PPGCTA, para a elaboração e o preenchimento do formulário de Identidade Organizacional, no sentido de elaborar uma primeira versão de cada um dos conceitos (missão, visão e valores). Para que houvesse maior celeridade dos trabalhos e objetividade nas discussões, subdividiram-se os membros da Comissão de Planejamento (por item a ser trabalhado) e cada qual elaborou uma proposta para em seguida ser construída a proposta da Comissão de Planejamento. Só então, envolveram-se os demais membros em uma plenária, sendo esta composta pelos demais docentes, técnicos e discentes para deliberação e aprovação da proposta de identidade organizacional do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Após a definição sobre a Identidade Organizacional, é necessário que se realize um diagnóstico a fim de mapear as condições ambientais e operacionais da organização, de modo que a criação dos Objetivos Estratégicos reflita as reais capacidades. De acordo com o Guia Prático do Planejamento Estratégico na UFRPE (2020) a Matriz SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Uma das mais difundidas ferramentas de gestão
da administração, a análise SWOT é bastante usada na realização de um diagnóstico organizacional. A sigla, em inglês, deriva dos nomes Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats). O respectivo diagnóstico se dá através de uma análise ambiental, na qual são levados em consideração dados sobre o ambiente interno da organização e dados sobre o ambiente externo em que ela se insere. As duas primeiras análises (Forças e Fraquezas), são realizadas sobre aspectos internos à organização (recursos, competências, habilidades, sistemas), e sobre os quais ela detém um
maior poder de controle. Por outro lado, os aspectos externos são organizados na análise de Oportunidades e Ameaças, que refletem indicativos em que não há possibilidade relevante de influência por parte da organização (ambiente político, econômico, social). A representação das Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças permite visualizar o panorama da organização em um dado momento, facilitando o entendimento do que é relevante para o desempenho e atingimento dos objetivos. Porém, justamente por capturar a realidade em um determinado momento, é importante que essa análise seja repetida e revisada ao longo do tempo, visto que o ambiente é volátil e, dessa forma, o desempenho organizacional também será diferentemente impactado.
O PGCTA apresenta na Análise Ambiental (SWOT) – Ambiente Interno
FORÇAS:
Infra. Internet, hardware e software
PPG. Linhas de pesquisa
PPG. Estrutura curricular
PPG. Impacto econômico, social e cultural do PPG
PPG. Inserção Regional
Gest. Processos de autoavaliação
Gest. Comunicação Externa
Gest. Regimento
Gest. Serviço de secretaria
Prod. Teses e Dissertações
Prod. Alinhamento entre publicações e proposta do programa
Corpo Doc. Qualidade das metodologias de ensino
Corpo Doc. Relacionamento interpessoal
Corpo Disc. Qualidade discente
Corpo Disc. Acompanhamento e monitoramento de egressos
Corpo Disc. Processo seletivo para discentes
Corpo Disc. Relacionamento interpessoal
FRAQUEZAS
PPG. Grupos de pesquisa
PPG. Avaliação CAPES
Prod. Publicação científica docente
Prod. Publicação científica discente
Corpo Doc. Quantidade de docentes
Corpo Disc. Quantidade de discentes
Intern. Publicação internacional
Intern. Parcerias internacionais
Intern. Intercâmbio docente
Intern. Intercâmbio discente
Intern. Disciplinas ministradas em língua estrangeira
NEUTROS
Infra. Salas de aula
Infra. Laboratórios
Infra. Materiais, equipamentos e móveis
Infra. Recursos orçamentários
PPG. Inovação
Gest. Processos de planejamento estratégico
Gest. Comunicação Interna
Corpo Doc. Qualificação docente
Corpo Doc. Comprometimento, disponibilidade e participação
Corpo Doc. Qualidade da orientação a discentes
Corpo Disc. Comprometimento, disponibilidade e participação
Corpo Disc. Inserção profissional de egressos
Análise Ambiental (SWOT) – Ambiente Externo
OPORTUNIDADES
Amb. Tec. Disponibilidade de novas tecnologias
Amb. Tec. "Concorrência" com PPGs correlatos
Amb. Tec. Demanda externa por produtos e serviços científicos
Amb. Tec. Demanda externa por produtos e serviços inovadores
Amb. Tec. Ensino a distância
AMEAÇAS
Amb. Pol. Conjuntura política nacional
Amb. Pol. Políticas públicas para a pós-graduação
Amb. Econ.Soc. Conjuntura econômica nacional
Amb. EconSoc. Contexto de pandemia
Amb. EconSoc. Valorização das Universidades Federais pela sociedade
NEUTROS
Ambiente Político - Atuação de CAPES e MEC
Ambiente Político - Parcerias com órgãos externos
Ambiente Econômico Social - Condição socioeconômica de discentes
Ambiente Econômico Social - Oferta de bolsas e auxílios (órgãos de fomento)
Com o planejamento estratégico viu-se a necessidade de estabelecer metas e indicadores para o PPGCTA. Primeiro por ser esta uma necessidade técnica no sentido de aperfeiçoar os processos de monitoramento e revisão e em segundo lugar e não menos importante, por aumentar a transparência da gestão, além do fato de que os órgãos de fiscalização e controle vêm sucessivamente cobrando essa prática nas instituições federais. Para cada um dos Eixos Estratégicos foi recomendado elaborar os objetivos estratégicos. No processo de construção dos Objetivos Estratégicos, fazia-se o confronto entre os itens considerados estratégicos na SWOT, analisando os eixos do ambiente interno, classificados como (SW) Forças e Fraquezas, com os elementos de (OT) Oportunidades e Ameaças considerados nos cenários econômicos, políticos, tecnológicos, ambientais e sociais impactantes para as aspirações do programa trabalhadas na Missão e Visão. Didaticamente para essa construção foram apresentadas questões chave, tais como: Que forças existentes temos que manter estáveis ou melhorar no programa, face às ameaças e oportunidades vislumbradas no ambiente externo: imediato e mediato? Da mesma forma: Que Fraquezas dever-se-iam superar ou mitigar frente às oportunidades e ameaças considerando as aspirações de evolução do programa? Por fim, para cada Objetivo Estratégico recomendou-se que houvesse Planos de Ação baseados nas reais necessidades do PPGCTA e que fossem executáveis. Os Planos de Ação foram elaborados com base em um modelo calcado na técnica 5W2H ou mais precisamente, em alguns dos seus elementos conforme apresentam-se nas tabelas do relatório de planejamento estratégico (Anexo).
Os resultados obtidos demonstram uma visão do programa em outra perspectiva. Por um lado, a conjuntura econômica, social e política apontam para enormes desafios para a pesquisa e a pós-graduação do país. Por outro lado, apresentam-se inúmeras perspectivas em relação às novas tecnologias, os processos de globalização e a recém valorização da ciência em função das contribuições recentes a partir do evento do Coronavírus. Em tempos de crise é hora de planejar, tanto para sabermos nos defrontar racionalmente com as questões da conjuntura atual, quanto para quando as coisas voltarem a uma certa
normalidade, sabermos para onde devemos conduzir nossas ações de forma mais estruturada, mais bem pensada.
A partir dos processos de elaboração do nosso Plano Estratégico permitiu-se enxergar o programa com outras expectativas. A partir do PE a Coordenação e a Comissão de Planejamento detêm um instrumento valioso tanto de gestão Estratégica quanto no sentido de permitir discutir internamente com a PRPG, a Gestão Superior, a Capes e demais órgãos de financiamento e fomento com mais propriedade e autoridade na medida em que há um plano em mãos democraticamente construído. Dizem alguns estudiosos do Planejamento Estratégico que os processos de elaboração são mais valiosos do que os resultados, porque permitem o aprofundamento e a interlocução do conhecimento na organização.
Com este plano permitiu-se o engajamento estruturado e diversificado de docentes, discentes e técnicos. Não é um plano qualquer, mas baseado em técnicas de planejamento bem testadas e cientificamente elaboradas. Cremos que a partir de agora nos reconhecemos mais e nos enxergamos de forma um tanto diferenciada. Por fim, reconhecemos a importância de monitorar periodicamente o plano a fim de garantir os ajustes necessários e possibilitar sua execução com eficácia.